Distant horizon

Distant horizon

sábado, 6 de agosto de 2011

Moça




Dos ventos que sopram do norte
Quentes como  no sul da América
Branca é a forma da morena
Leito feito desses cabelos que nunca acabam

Da boca o rosto se prende
farto de desejos alheios
cheio da vontade 
prende um homem
liberta o amante

Olhos que nunca vira assim
castanhos e negros
como a força que os fez vivos
Perdido eu neles
Não sei se ouvi a mulher chamar
menina a brincar

Só pode ser o ninho a paixão
morte e vida essa moça
impotente a não ser para observar
eu me perco aqui por segundos de séculos
eu me encontro nela visto por outra vontade
Poder calmo essa moça... mas absoluto
em instantes.

 Obs: Este poema não é meu mais foi dedicado a mim, então me senti no direito de postar,Obrigada!!

Márcio Ribas - 28 de Junho de 2010

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