Distant horizon

Distant horizon

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Atenção


Ultimamente não postei mais nenhum poema porque estou analisando se realmente vale apena despir o meu íntimo, que é o meu sentimento mais profundo. Às vezes certos sentimentos devem ser guardados.

Pescador do Mearim


Em um dia triste sem amor
 Andava pelas águas do mearim
Quando avistei um lindo pescador
Mais parecia um querubim          

Mesmo parado, sem falar
Estava eu anestesiada com tanta beleza
Dominava-me com seu olhar
Intrigante mais com pureza.

De repente vi o amor
Quem poderia imaginar
Que por um pescador
Eu iria me apaixonar

A noite chegara
Um caminhar, a luz dos postes, a beira rio
Ouço as águas correrem, só nós dois e o frio
Após um beijo quente com paixão
Além de levar os peixes, levou tbm o meu coração

Ainda tenho comigo suas expressões, sua voz, teu cheiro
Que amor foi esse assim tão passageiro?           
Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono
Fazendo-me sentir num triste abandono.
Ainda estou aqui parada a me perguntar se isso foi real.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

goodbye





















Passo noites viajando
Perdida em meus pensamentos
Adormeço relembrando
Do desperdício deste sentimento

Palavras não ditas 
É engolir arame farpado
Prendendo-me a essa doença maldita
Acabando com toda esperança contida
Anestesio esse coração inflamado

Sem nada me dizer
Vós não mais me pertencestes
Fico aqui a me conter
Pois não existe silêncio mais alto como este

Nestas cartas arroto e vomito
Tudo o que não digeri
Berro e grito o que não foi dito
Sinto que já te esqueci

Eras meu mundo, meu recanto
Minha vida, meu encanto
Depois me tratas de forma inesperada
Fazendo-me sentir por ti absolutamente NADA.


Alanna Martins 
Barra do Corda -12/08/2011

sábado, 6 de agosto de 2011

Moça




Dos ventos que sopram do norte
Quentes como  no sul da América
Branca é a forma da morena
Leito feito desses cabelos que nunca acabam

Da boca o rosto se prende
farto de desejos alheios
cheio da vontade 
prende um homem
liberta o amante

Olhos que nunca vira assim
castanhos e negros
como a força que os fez vivos
Perdido eu neles
Não sei se ouvi a mulher chamar
menina a brincar

Só pode ser o ninho a paixão
morte e vida essa moça
impotente a não ser para observar
eu me perco aqui por segundos de séculos
eu me encontro nela visto por outra vontade
Poder calmo essa moça... mas absoluto
em instantes.

 Obs: Este poema não é meu mais foi dedicado a mim, então me senti no direito de postar,Obrigada!!

Márcio Ribas - 28 de Junho de 2010

terça-feira, 26 de julho de 2011

Doce abstinência.




De repente fostes embora
Levando tudo que me livrava do frio,
Desolada  noite a fora...
Deixastes um olhar perdido e esse sorriso vazio

Sorrindo com a tristeza contida
E o coração secando-se em pedaços,
Inconformada com tua partida
Abstenho-me dos teus abraços.

Não é que vá querer  voltar,Nem  tampouco te querer  
Tudo parece desabar, A droga tende a me vencer
Dominada pelo orgulho, Confesso!Nada é o mesmo sem você .

E na dor da abstinência  
Minha alma grita por ti
O poder da tua ausência
Acaba com a vergonha e a decência
Fazendo-me ainda esperar-te  aqui. 




Autor: Alanna Thaynara Martins Araújo
barra do corda- 26/07/2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Desilusão




Encontrando-me  sem rumo
nessa tarde de verão
entrego-me ao consumo
dessa amarga desilusão

Quantas expectativas
quantas juras de amor
ocultadas em mentiras
que sempre acabam em sofrer e dor

Em um quarto escuro escondido
desvairada aqui estou,
seu murmúrio ao meu ouvido
foi tudo o que me restou

Com tantos enganos e ilusões
Fico a me perguntar...
mesmo sabendo das decepções
Vale a pena se entregar?


Amarei sem medo sim
mesmo podendo não valer
Pois meu amor é sem fim
é o que me faz viver.

Nós românticos somos loucos
Não medimos conseqüência
vemos bondade em tudo
enganados pela inocência.




Alanna Thaynara Martins araújo
Barra do Corda 26/09/2010