Distant horizon

Distant horizon

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Luz



Dentre a escuridão, surgia do nada.
Aquela pele branca, tão vibrante e rosada.
Transparecendo luz e alegria
Cabelos negros, boca farta e mãos frias.

Menina doce, explosiva.
Faz apenas o que quer
Um dia é meiguice de menina
No outro, maturidade de mulher.

Congelei-me então ao seu lado
Em um beijo quieto, tímido e molhado.
Dilatando cada poro do meu corpo.
tornando-se meu único conforto

Em minhas costas, ainda posso sentir,
Mãos macias percorrendo lentamente,
Depois de me despir, ao teu lado quero dormir


Perto dos cochichos de hálito quente.





domingo, 25 de março de 2012

Chuva da saudade



Chuva que se faz imensa,
Banha-me com tua friagem
Com gotículas tão intensas
Quanto as minhas lágrimas de saudade.

E a noite vem abraçando o frio
Agravando a minha solidão
Vendo-me num eterno vazio
Vou remediando este pobre coração

De nada vale o meu dia, sem ter sentido teu cheirinho
Vale menos ainda, sem ter o seu carinho
Queria eu, ter o poder de nunca te deixar
Pois é só tu que irá me completar.

sexta-feira, 2 de março de 2012

A escuridão







Seus olhos tristemente tão quietos
Acordara tão vazia neste dia
Arriscando por caminhos quase certos
Desgastada por palavras, guiada por melodias.


Ali estava seu corpo
Mas sua alma ficara em algum lugar
Talvez estivesse nos seus sonhos soltos
Tão pequena e fria, com nada havia de se importar


Fugindo da escuridão
Não adiantava se esquivar
Consolada pela solidão
Sozinha, ela sempre haveria de estar

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Atenção


Ultimamente não postei mais nenhum poema porque estou analisando se realmente vale apena despir o meu íntimo, que é o meu sentimento mais profundo. Às vezes certos sentimentos devem ser guardados.

Pescador do Mearim


Em um dia triste sem amor
 Andava pelas águas do mearim
Quando avistei um lindo pescador
Mais parecia um querubim          

Mesmo parado, sem falar
Estava eu anestesiada com tanta beleza
Dominava-me com seu olhar
Intrigante mais com pureza.

De repente vi o amor
Quem poderia imaginar
Que por um pescador
Eu iria me apaixonar

A noite chegara
Um caminhar, a luz dos postes, a beira rio
Ouço as águas correrem, só nós dois e o frio
Após um beijo quente com paixão
Além de levar os peixes, levou tbm o meu coração

Ainda tenho comigo suas expressões, sua voz, teu cheiro
Que amor foi esse assim tão passageiro?           
Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono
Fazendo-me sentir num triste abandono.
Ainda estou aqui parada a me perguntar se isso foi real.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

goodbye





















Passo noites viajando
Perdida em meus pensamentos
Adormeço relembrando
Do desperdício deste sentimento

Palavras não ditas 
É engolir arame farpado
Prendendo-me a essa doença maldita
Acabando com toda esperança contida
Anestesio esse coração inflamado

Sem nada me dizer
Vós não mais me pertencestes
Fico aqui a me conter
Pois não existe silêncio mais alto como este

Nestas cartas arroto e vomito
Tudo o que não digeri
Berro e grito o que não foi dito
Sinto que já te esqueci

Eras meu mundo, meu recanto
Minha vida, meu encanto
Depois me tratas de forma inesperada
Fazendo-me sentir por ti absolutamente NADA.


Alanna Martins 
Barra do Corda -12/08/2011

sábado, 6 de agosto de 2011

Moça




Dos ventos que sopram do norte
Quentes como  no sul da América
Branca é a forma da morena
Leito feito desses cabelos que nunca acabam

Da boca o rosto se prende
farto de desejos alheios
cheio da vontade 
prende um homem
liberta o amante

Olhos que nunca vira assim
castanhos e negros
como a força que os fez vivos
Perdido eu neles
Não sei se ouvi a mulher chamar
menina a brincar

Só pode ser o ninho a paixão
morte e vida essa moça
impotente a não ser para observar
eu me perco aqui por segundos de séculos
eu me encontro nela visto por outra vontade
Poder calmo essa moça... mas absoluto
em instantes.

 Obs: Este poema não é meu mais foi dedicado a mim, então me senti no direito de postar,Obrigada!!

Márcio Ribas - 28 de Junho de 2010