Distant horizon

Distant horizon

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

goodbye





















Passo noites viajando
Perdida em meus pensamentos
Adormeço relembrando
Do desperdício deste sentimento

Palavras não ditas 
É engolir arame farpado
Prendendo-me a essa doença maldita
Acabando com toda esperança contida
Anestesio esse coração inflamado

Sem nada me dizer
Vós não mais me pertencestes
Fico aqui a me conter
Pois não existe silêncio mais alto como este

Nestas cartas arroto e vomito
Tudo o que não digeri
Berro e grito o que não foi dito
Sinto que já te esqueci

Eras meu mundo, meu recanto
Minha vida, meu encanto
Depois me tratas de forma inesperada
Fazendo-me sentir por ti absolutamente NADA.


Alanna Martins 
Barra do Corda -12/08/2011

sábado, 6 de agosto de 2011

Moça




Dos ventos que sopram do norte
Quentes como  no sul da América
Branca é a forma da morena
Leito feito desses cabelos que nunca acabam

Da boca o rosto se prende
farto de desejos alheios
cheio da vontade 
prende um homem
liberta o amante

Olhos que nunca vira assim
castanhos e negros
como a força que os fez vivos
Perdido eu neles
Não sei se ouvi a mulher chamar
menina a brincar

Só pode ser o ninho a paixão
morte e vida essa moça
impotente a não ser para observar
eu me perco aqui por segundos de séculos
eu me encontro nela visto por outra vontade
Poder calmo essa moça... mas absoluto
em instantes.

 Obs: Este poema não é meu mais foi dedicado a mim, então me senti no direito de postar,Obrigada!!

Márcio Ribas - 28 de Junho de 2010